SÍFILIS EM GESTANTES: PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Camila Cavalcanti Guimarões

Resumo


Sífilis é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Treponema pallidum, podendo acometer vários sistemas e órgãos, como pele, fígado, coração e sistema nervoso central. Apesar de ter tratamento eficaz e de baixo custo, vem-se mantendo como problema de saúde pública até os dias atuais. Apesar de a sífilis apresentar recursos diagnósticos e terapêuticos simples e de baixo custo, seu controle na gestação mostra-se um desafio para profissionais de saúde e gestores. Este fato ocorre devido aos entraves para a realização do seu diagnóstico e tratamento, assim como, dificuldade de abordagem das doenças sexualmente transmissíveis, principalmente durante a gestação; parceiros sexuais que não são diagnosticados e/ou tratados e provavelmente pelo desconhecimento da magnitude desse agravo e dos danos que ele pode causar à saúde da mulher e do bebê pela população e até mesmo pelos profissionais de saúde (DOMINGUES et al., 2013). É considerado caso de sífilis na gestação: toda gestante com evidência clínica de sífilis e/ou com sorologia não treponêmica reagente, com qualquer titulagem, mesmo na ausência de resultado de teste treponêmico, realizada no pré-natal ou no momento do parto ou curetagem. Na gravidez, a sífilis pode causar sérias complicações para a gestante assim como para o concepto. Desta forma, este trabalho objetiva-se por meio de revisão da literatura compreender a sífilis em gestantes, enfatizando as suas causas e consequências, abordando os aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos, e assim, promover uma ação, orientando a população sobre a sífilis.


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